sábado, 13 de outubro de 2007

Termopar

O que é um Termopar?




Os termopares são os sensores de temperatura preferidos nas aplicações industriais, seja pela sua robustez, seja pela simplicidade de operação. Entretanto, para que as medições de temperatura com termo par sejam significativas e confiáveis, é fundamental conhecer não somente os princípios básicos de operação, como também as condições que o usuário deve proporcionar para que esses princípios sejam válidos.

A maioria dos princípios básicos da termometria de termopares já eram conhecidos por volta de 1900, mas só recentemente tornou-se clara a verdadeira fonte do potencial termoeléctrico. O termopar é um transdutor que compreende dois pedaços de fios dissimilares, unidos em uma das extremidades.

Como funciona um Termo par?

Efeito de Seebeck

O circuito de um termopar é ilustrado na Fig. 1. Tanto a junção de medição (ou junta quente) quanto a junção de referência (ou junta fria) estão em ambientes isotérmicos (de temperatura constante), cada uma numa temperatura diferente.
A tensão de circuito aberto através da junção de referência é a chamada tensão de Seebeck e aumenta à medida que a diferença de temperatura entre as junções aumenta. Embora o efeito de Seebeck seja muito fácil de ser medido e demonstrado, os físicos levaram um grande tempo para provar como o efeito de Seebeck funciona. Parte do problema reside no fato de que a tensão de Seebeck somente é observada em um circuito completo que envolva pelo menos dois tipos de fios. Entretanto, os físicos conseguiram demonstrar que o efeito de Seebeck ocorre para qualquer par de pontos que não estejam à mesma temperatura, em qualquer parte de um fio condutor eléctrico. Isso significa que, embora uma tensão de Seebeck possa ser atribuída a um único fio metálico, na prática ela só é observada com dois fios diferentes. A tensão de Seebeck surge de um gradiente de temperatura é uma propriedade material do fio e não depende de uma junção ou da presença de outros fios no circuito. O termopar, que opera sob o efeito Seebeck é, portanto, diferente da maioria dos outros sensores de temperatura uma vez que sua saída não está directamente relacionada à temperatura, mas sim ao gradiente de temperatura, ou seja, da diferença de temperatura ao longo do fio termopar. Assim sendo, é fundamental que os fios usados para fabricação do termopar sejam homogéneos em toda sua extensão do termopar, ou seja, tenham o mesmo coeficiente de Seebeck. E aqui é importante lembrar que o termopar é “tudo aquilo” que está entre a junção de medição e a junção de referência, incluindo os cabos de extensão ou compensação. Porções não homogéneas que porventura sejam submetidas a gradientes de temperatura, contribuirão para a tensão de Seebeck produzida e causarão erros na temperatura indicada. A palavra “homogéneo” implica que cada parte do fio tem uma condição idêntica, tanto física quanto quimicamente. As não homogeneidades produzidas pela exposição do termo par à temperatura do processo são a causa principal da deriva dos termo pares dom o uso. Um exemplo típico de zonas naturalmente não homogéneas são as emendas que se fazem entre o termo par e o cabo de extensão. As junções devem ser mantidas em ambiente isotérmico. Gradiente de temperatura zero significa tensão zero.
A parte mais complexa do circuito é o voltímetro e para remover sua contribuição termoeléctrica
à medição, ele também deve ser mantido numa condição isotérmica. Como os efeitos termoeléctricos são a maior fonte de erro nos voltímetros, a maioria é projectada de modo a minimizá-los. Por exemplo, são usados terminais de ligação de latão mas deve-se tomar todo o cuidado para evitar mudanças rápidas na temperatura ambiente.


Tipos de Termopares

Existem três categorias de tipos de termo pares: termopares padronizados de metal nobre (R, S , B), termopares padronizados de metal base (K, J, N, E, T) e termopares não definidos por letras. Na prática a distinção entre “base” e “nobre” é que metais nobres contêm platina e metais base contêm níquel.
As aplicações para os termopares são as mais variadas possíveis, tendo como principal limite a tolerância do processo que se vai medir. Para a medição de temperaturas acima de 500 °C, eles são a única escolha quando se fala em termómetros de contacto.


B - Oxidante, inerte, vácuo Evitar contacto com metal. Mais adequado para 1700 por períodos curtos alta temperatura. Possui tensão baixa à temperatura ambiente.
E - Oxidante, inerte Bom para temperatura abaixo de zero. 870. Maior tensão dos termopares comuns
J - Oxidante, inerte, redutor em vácuo parcial O ferro oxida rapidamente 760
K - Oxidante, inerte Sujeito à “green rot” em algumas atmosferas 1260
N - Oxidante, inerte Mais estável que o tipo K, em altas temperaturas 1260
R & S - Oxidante, inerte Evitar contacto com metal 1400
T - Oxidante, inerte, redutor em vácuo parcial Temperaturas abaixo de zero. Tolera unidade 370


Modelo de Medição

Existe uma variedade de meios em que o termopar pode ser incorporado como um sensor capaz de medir temperatura de um sistema físico. Alguns detalhes da sua instalação são fundamentais para garantir a correcta indicação da
temperatura:
a) É necessário garantir que a junção de medição esteja numa condição isotérmica, daí a importância de
imergir o termopar a uma profundidade adequada (grosseiramente entre 5 e 15 vezes seu diâmetro externo– incluindo as protecções).
b) Pelo fato de o transdutor responder a um gradiente de temperatura, ele deve ser conectado a dois sistemas físicos em duas temperaturas diferentes.
c) A junção de referência deve ser isotérmica para propiciar uma temperatura conhecida e para auxiliar na obtenção de uma interface do sinal, que isola o sensor da instrumentação.

fontes:wikipédia e www.ceramicaindustrial.org.br

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O Soro Fisiológico



Soro fisiológico é uma solução isotónica em relação aos líquidos corporais que contem 0,9%, em massa, de NaCl em água destilada, ou seja, cada 100mL da solução aquosa contém 0,9 gramas do sal.
100 mL de soro fisiológico contem 0,354 gramas de Na+ e 0,546 gramas de Cl-, com
pH = 6,0




Usos
Higienização nasal : para pacientes com
resfriados, gripes ou com sintomas alérgicos.
Desidratação: para reposição de
iões de sódio e cloro.
Limpeza de
ferimentos
Limpeza de
lentes de contacto
Em preparados para
microscopia

Deve ser usado frio e devidamente esterilizado, portanto, deve ser guardado em geladeira. Deve ser considerado como um medicamento, portanto, só deve ser usado sob prescrição médica.


Precauções
Alguns soros fisiológicos contêm aditivos e por esse motivo não podem ser utilizados em oftalmologia.

fonte:wikipédia

Sobre o Soro Fisiológico...

Higienização nasal previne crises alérgicas

Uso constante de soro fisiológico ajuda a descongestionar as vias aéreas superiores. Uma opção segura é a utilização do soro formulado em condições estéreis.Pacientes alérgicos, mais sensíveis às mudanças bruscas de temperatura (típicas do Outono), devem fazer higienização nasal com soro fisiológico diariamente, várias vezes por dia, mesmo quando não estão doentes (em crise). Esta é uma das recomendações dos médicos especialistas em alergia, os chamados alergologistas, além do controle ambiental (manter a casa o mais limpa possível para impedir a acção dos alérgenos, os causadores da alergia). Segundo eles, a higienização previne as crises alérgicas, pois ajuda a descongestionar as vias aéreas superiores, tornando o nariz livre de impurezas que normalmente irritam a mucosa, fazem o paciente espirrar e iniciar o processo alérgico. E toda a mãe de paciente com alergia sabe que esse processo pode culminar em uma crise, que pode se alongar durante semanas e prejudicar sensivelmente a qualidade de vida dos seus filhinhos ou filhinhas.

fonte:wikipédia