quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Pilhas de combustível

Os combustíveis fósseis são uma importante fonte de energia para a produção de energia eléctrica. No entanto, o processo vulgar de queimar o combustível, aproveitando o calor dispendido para accionar uma turbina, que por sua vez acciona um gerador, origina muitas perdas de energia sob a forma e calor, tendo um rendimento muito baixo (cerca de 40%).

Uma vez que as reacções de combustão são reacções redox, é mais rentável realizá-las directamente por meios electroquímicos, o que se consegue através das pilhas de combustível.

Uma pilha de combustível típica baseia-se na reacção de formação de água a partir de hidrogénio e oxigénio: é a pilha de combustível hidrogénio-oxigenio.
Os eléctrodos inertes são feitos de carbono poroso ou platina impregnado de um catalisador (Ni e NiO). O electrólito é uma solução de hidróxido de potássio.

As reacções que ocorrem são:

Ânodo: H2 (g)+2OH- (aq) ________ 2H2O (l)+2e-

Cátodo: 1/2 O2 (g)+H2O (l)+2e- ________ 2OH- (aq)



O rendimento desta pilha é muito elevado, rondando os 70 a 80%. Contrariamente aos acumuladores de chumbo, as pilhas de combustível não armazenam energia química.
Nestas pilhas, os reagentes devem ser constantemente renovados e os produtos da reacção constantemente removidos.
Uma pilha de combustível hidrogénio-oxigenio utiliza-se, geralmente, nos painéis solares e para fornecer energia eléctrica nas naves espaciais.


fonte: manual "jogo de particulas 12ºano"

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Desionização da água

Permuta iónica ou desionização da água

A permuta iónica, ou desionização é uma técnica muito utilizada em laboratório para produzir água purificada, quando necessária.

Como funciona a permuta iónica?

A permuta iónica consiste na troca de iões de hidrogénio por contaminantes catiónicos, e iões de hidróxilo por contaminantes aniónicos presentes na água de alimentação. Os leitos de resinas de permuta iónica são formados por pequenos grânulos esféricos, através dos quais passa a água de alimentação. Sendo assim, ao fim de algum tempo, os aniões e catiões presentes na água de alimentação são removidos pelas resinas de permuta iónica e substituídos por iões de hidrogénio e hidróxilo da resina. Os iões de hidrogénio e de hidróxilo combinam-se para formar moléculas de água.
Um outro aspecto importante a referir em relação a este processo de permuta iónica é que, esta deve ser usada juntamente com filtros se desejarmos obter uma água isenta de partículas, uma vez que pode haver certos fragmentos dos materiais de resina de permuta iónica que podem ser expelidos do cartucho pela água que passa através do mesmo. Por sua vez, os cartuchos se não forem usados regularmente podem ficar contaminados, pelo que este problema é atenuado pela recirculação frequente da água para inibir o desenvolvimento de bactérias e pela substituição ou regeneração regular das resinas, já que os químicos regenerantes são desinfectantes poderosos.
Em conclusão, a permuta iónica traz também consigo algumas limitações, uma vez que esta apenas remove compostos orgânicos polares da água e os orgânicos dissolvidos podem “sujar” os grânulos de permuta iónica, reduzindo a sua capacidade. Assim, quando é necessária água pura em termos orgânicos e inorgânicos, a combinação de osmose inversa (outro método de purificar a água) seguida de permuta iónica é mais efectiva.

Hemodiálise

O que é a Hemodiálise?

A hemodiálise é um procedimento por meio do qual se extrai o sangue do corpo e se faz circular através de um aparelho externo denominado dialisador. Através da hemodiálise são retiradas do sangue substâncias que quando em excesso trazem prejuízos ao corpo, como a ureia e a creatinina. A hemodiálise é realizada em pacientes portadores de insuficiência renal crónica ou aguda, já que nesses casos o organismo não consegue eliminar tais substâncias referidas devido à falência dos mecanismos excretores renais.

Como funciona o processo da Hemodiálise?

A hemodiálise é feita com a ajuda de um dialisador (capilar ou filtro). O filtro é constituído por dois compartimentos: um por onde circula o sangue e outro por onde passa o dialisato. Esses compartimentos são separados por uma membrana semipermeável, sendo o fluxo de sangue e do dialisato contrários, de modo a permitir maximizar a diferença de concentração dos solutos em toda a extensão do filtro. Na hemodiálise, o sangue sai por um tubo ligado à fístula arteriovenosa (A-V) e bombeia-se para o dialisador. Durante o procedimento, utiliza-se a heparina, um medicamento que evita a coagulação do sangue e impede que coagule no dialisador. Dentro do dialisador, a membrana semipermeável, referida anteriormente, separa o sangue do líquido (dialisato), cuja composição química é semelhante aos líquidos normais do corpo. Como a pressão no compartimento do líquido de diálise é mais baixa do que a do compartimento do sangue, ocorre a filtração, através da membrana, do líquido, dos produtos residuais e das substâncias tóxicas do sangue. Sendo assim, posteriormente a este processo, o sangue dialisado (purificado) é devolvido ao organismo.
Nota: A solução de diálise contém solutos (Na, K, bicarbonato, Ca, Mg, Cl, acetato, glicose, pCO2) que irão entrar em equilíbrio com o sangue durante o processo dialítico, mantendo assim a concentração sérica desses solutos dentro dos limites normais.

É importante ressaltar que a água usada durante a diálise deve ser tratada e sua qualidade monitorada regularmente. A presença de compostos orgânicos (bactérias) e inorgânicos (Al, Flúor, Cloramina, etc.) podem causar sintomas durante a hemodiálise ou induzir alterações metabólicas importantes.
A máquina de hemodiálise mantém o controlo total sobre o dialisato, como nível de condutividade e temperatura da solução, afim de evitar possíveis complicações durante o tratamento.

Mas como é retirado o sangue do corpo do paciente durante este processo?
A hemodiálise é feita por um tubo (cateter) que é colocado em uma veia grossa que é o acesso vascular para hemodiálise. É o que permite a retirada e a devolução do sangue para a pessoa. O tipo mais frequente de acesso vascular é a fístula. Consiste numa ligação entre uma artéria e uma veia através de uma pequena cirurgia. Esta ligação permitirá a colocação de duas agulhas por onde o sangue sairá para o dialisador e depois será devolvido para a pessoa.

Duração da Hemodiálise:

Uma sessão convencional de hemodiálise tem, em média, duração de 4 horas e frequência de 3 vezes por semana. Entretanto, de acordo com as necessidades de cada paciente, a sessão de hemodiálise pode durar 3 horas e meia ou até mesmo 5 horas, e a frequência pode variar de 2 vezes por semana até hemodiálise diária para casos selectos.

Quais são os medicamentos usados na hemodiálise?
Vitaminas
: Algumas vitaminas perdem-se durante a diálise. A ingestão de vitaminas repõe o seu nível.
Acetato ou Carbonato de Cálcio: Fornece um suplemento de cálcio, além de evitar a absorção do fósforo e diminui a acidose do sangue. Reduzindo a absorção de fósforo evita-se a doença óssea do doente renal.
Ferro:Para melhorar a anemia.
Eritropoetina: Para aumentar a produção de glóbulos vermelhos pela medula óssea e corrigir a anemia.
Vitamina D activada (calcitriol): Para aumentar a absorção intestinal de cálcio e melhorar a mineralização dos ossos.
Anti-hipertensivos: Os pacientes com hipertensão arterial que não baixa depois da sessão de diálise necessitam de medicação para controlá-la.
O médico indicará qual é o mais adequado para cada paciente. Qualquer desses medicamentos, até os considerados mais inócuos, tomados sem controlo médico, pode ter efeitos desastrosos. Por isso, é imprescindível que cada paciente siga as instruções de seu médico.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

olá a todas as pessoas que visitarem este blog!
Para acederem a estes trabalhos publicados, poderão também aceder ao blog da minha irmã:(www.gemyxanita.blogspot.com) pois uma vez que trabalhamos com o mesmo computador,será mais fácil trabalharmos juntas.Aliás, nós constituimos o grupo de trabalho para esta disciplina!
Brevemente será anunciado o tema do nosso trabalho!
Esperamos que com estes trabalhos alarguem os vossos conhecimentos!
O que são leveduras?

As leveduras reproduzem-se assexuadamente multiplicado-se por gemulação, processo pelo qual na superfície da célula adulta (célula mãe) desenvolve-se uma pequena saliência (célula-filha) que se transformará numa nova célula

As leveduras são capazes de crescimento anaeróbio facultativo. Podem utilizar oxigénio ou um componente orgânico como aceptor final de eletrões, sendo um atributo valioso porque permitem que esses fungos sobrevivam em vários ambientes. Se é dado acesso a oxigénio, as leveduras respiram aerobicamente para metabolizar hidratos de carbono formando dióxido de carbono e água; na ausência de oxigénio elas fermentam os hidratos de carbono e produzem etanol e dióxido de carbono.

Utilização

• Saccharomyces cerevisiae, S. ellipsoideus e S. calbergensis, são agentes normais da fermentação alcoólica utilizada na fabricação de vinhos, cervejas e fermentos.

• Zygosaccharomyces, tem capacidade de se desenvolverem em líquidos com alta concentração de açúcar. E por isso, responsáveis pela deterioração de mel, melaço e xaropes.

• Schizosaccharomyces, muito comum na superfícies de frutos, no solo, no bagaço e em substratos.

• Picchia, Hansenula e Debaryomyces responsáveis pela formação de filme na superfície de líquidos de origem vegetal, ácidos.

• Endomyces vernalis , utilizável na síntese de produtos graxos.

• Endomyces fiberliger, levedura capaz de produzir amilase.

Porque serão as leveduras nossas amigas?

- Na fermentação alcoólica onde há fabricação de vinhos, cervejas e fermentos; (as leveduras utilizadas são: Saccharomyces cerevisiae, S. ellipsoideus e S. Calbergensis). As leveduras degradam a glicose, transformando-a em energia. Neste caso, o ácido pirúvico proveniente da glicólise, é descarboxilado e reduzido, transformando-se em etanol. Desta maneira, dá-se a passagem do sumo de uva para o vinho.

- Na produção de iogurtes, e queijos, as leveduras produzem ácido láctico. As leveduras degradam a glicose, o ácido pirúvico é descarboxilado e transformado em ácido láctico.

- As leveduras, também são importantes fontes de proteína e de factores de crescimento, passíveis de serem utilizadas na alimentação animal e, mesmo, humana.

Muitas espécies de fungos têm sido testadas e utilizadas para a produção de substâncias de interesse industrial ou médico. O etanol, ácido cítrico, aminoácidos, vitaminas, nucleotídeos e polissacarídeos são exemplos de metabólicos primários produzidos por fungos, enquanto que os antibióticos constituem importantes metabólicos secundários.

Novos aspectos biotecnológicos têm sido explorados, inclusive de carácter ambiental, ou seja, os fungos podem actuar como agentes benéficos à melhoria do meio ambiente: Tratamento de resíduos líquidos e biorremediação de solos poluídos; mineralogia e biohidrometalurgia; produção de biomassa, incluindo proteína comestível; tecnologia de combustíveis, particularmente na solubilização de carvão; e emprego em controlo biológico.

Mas por outro lado…elas também podem ser mazinhas!

Apesar de todos os benefícios das leveduras, elas por vezes não são tão nossas amigas. Podem provocar doenças dolorosas, como micoses, rinites, bronquites e asma; e manifestarem-se como pragas nos meios de agricultura, como nas frutas e nas plantas, visto que são atraídas por meios com açúcar. É por esta razão que as leveduras se enquadram no símbolo de perigo biológico.

As micoses são infecções na pela, unhas, ou outros sítios húmidos, provocadas pelos fungos. O nosso organismo está em equilíbrio com esses fungos, visto que estes residem na parte das células mortas da nossa pele. Por vezes abre-se uma “porta” para dentro do organismo, o fungo entra e gera uma infecção.

As pragas tanto podem ser a nível da folha ou do fruto, os fungos entram e “comem” ou degradam tudo à sua volta.

Em suma, eu e a minha irmã (fizemos este trabalho juntas) concluímos que as leveduras são essenciais no nosso dia-a-dia, a sua utilização tem vindo aumentar devido às novas investigações no âmbito da ciência. Graças a elas, produzimos alimentos e medicamentos, e combatemos a poluição, entre muitas outras coisas. Contudo, a negligência face à utilização indiscriminada das leveduras poderá levar a um surte de doenças provocadas por elas.

domingo, 11 de novembro de 2007




Determinação do pH:




A determinação do pH é uma das mais comuns e importantes no contexto da química da água. No campo do abastecimento de água o pH intervém na coagulação química, controle da corrosão, abrandamento e desinfecção. No âmbito do tratamento de água residuais por processos químicos ou biológicos o pH deve ser mantido em faixas adequadas ao desenvolvimento das reacções químicas ou bioquímicas do processo. No tratamento de lodos de estações de tratamento de esgotos, especificamente através da digestão anaeróbia, o pH se constitui num dos principais factores de controlo do processo.
Em lagoas e reservatórios de estabilização de esgotos o aumento do pH, como consequência da fotossíntese de algas, desempenha importante papel na eliminação de organismos patogénicos.
Do ponto de vista analítico o pH é um dos parâmetros mais importantes na determinação da maioria das espécies químicas de interesse tanto da análise de águas potáveis como na análise de águas residuais. Apresenta relações fundamentais com acidez e alcalinidade de modo que é praticamente impossível falar destas sem ter aquele em mente.
A determinação do pH é feita electroliticamente com a utilização de um potenciómetro e eléctrodos. O princípio da medição eletrométrica do pH é a determinação da actividade iónica do hidrogénio utilizando o eléctrodo padrão de hidrogénio, que consiste numa haste de platina sobre a qual o gás hidrogénio flúi a uma pressão de 101 kPa. O eléctrodo de hidrogénio, no entanto, não é bem adaptado para uso universal especialmente em trabalho de campo ou em soluções contendo espécies químicas contaminantes do eléctrodo.


O MEDIDOR DE pH



O sistema medidor de pH ou pH-metro consiste de um potenciómetro (aparelho medidor de diferença de potencial), um eléctrodo de vidro, um eléctrodo de referência e um sensor de compensação de temperatura. Para a maioria dos instrumentos existem dois controles importantes:
- O controle de desvio lateral (intercept) usado para corrigir desvios laterais da curva potencial do eléctrodo de pH em função do pH, com relação ao ponto isopotencial. A calibração do instrumento com uma solução tampão de pH 7 é uma aplicação prática de correcção de desvio lateral;
- O controle de inclinação (slope) usado para corrigir desvios de inclinação, devidos por exemplo à influência da temperatura, promove uma rotação da curvatura do eléctrodo em torno do ponto isopotencial (pH = 7 e E = 0). Na prática, para evitar a inclinação da curva, para uma dada temperatura deve-se calibrar o eléctrodo com a solução tampão de pH = 7 (correcção do desvio lateral) e, em seguida, com auxílio de um outro tampão promover o ajuste da inclinação.
Os ajustes dos desvios laterais e de inclinação utilizando soluções tampões padrões constituem os procedimentos básicos de calibração instrumental para a determinação de pH .



Para determinar o pH é necessário:




(a) PH-metro com capacidade para leitura de diferença de potencial ou pH, numa escala de 0 a 14, com precisão mínima de 0,1 unidade de pH e preferencialmente de 0,01 pH;
(b) Eléctrodo sensor de temperatura;
(c) Eléctrodo de referência conforme a necessidade e compatível com o modelo do pH-metro;
(d) Eléctrodo de vidro ou combinado conforme a necessidade e compatível com o modelo do pH-metro;
(e) Agitador magnético com hastes revestidas com teflon;
(f ) Câmara de fluxo para testes que envolvam medição contínua ou em soluções fracamente tamponadas.

Para compreenderes melhor…

ELÉTRODO DE VIDRO
O eléctrodo de vidro (Figura 1) é um bulbo construído em vidro especial contendo uma solução de concentração fixa (0,1 ou 1 M) de ácido clorídrico (HCl) ou uma solução tamponada de cloreto em contacto com o eléctrodo de referência interno, normalmente constituído de prata revestida de cloreto de prata, que assegura um potencial constante na interface da superfície interna do sensor com o electrólito. O elemento sensor do eléctrodo, situado na extremidade do bulbo, é constituído por uma membrana de vidro que, hidratada, forma uma camada de gel, externa, selectiva de ião hidrogénio. Essa selecção é, de fato, uma troca de iões sódio por iões hidrogénio os quais formam uma camada sobre a superfície do sensor. Além disso, ocorrem forças de repulsão de aniões por parte do silicato, negativamente carregado, que está fixo no sensor. Ocorre, na camada externa do sensor, a geração de um potencial que é função da actividade do ião hidrogénio na solução.

ELÉTRODO DE REFERÊNCIA
O eléctrodo de referência consiste de uma meia célula de potencial constante e determinado. No interior de um bulbo (Figura 2) o elemento de referência acha-se imerso num electrólito a qual entra em contacto com a amostra através de junção (líquida) ou diafragma por onde se forma uma ponte salina a qual deve desenvolver um potencial de junção mínimo possível. O eléctrodo de referência é bastante útil nas determinações potenciométricas de pH, potencial de oxi-redução (POR) e espécies iónicas específicas as quais se baseiam na medida de diferença de potencial entre o eléctrodo específico e o eléctrodo de referência. Os eléctrodos de referência mais comuns usados são calomelano (Hg , Hg2Cl2) e prata,cloreto de prata.

ELETRODO COMBINADO
A utilização de um par de eléctrodos sempre se impõe para a determinação de iões específicos e de pH em soluções viscosas e suspensões coloidais. O eléctrodo de vidro combinado ilustrado na Figura 3 é um eléctrodo compacto no qual o eléctrodo de vidro se encontra envolvido pelo eléctrodo de referência de prata/cloreto de prata. É um eléctrodo adequado para a maioria das aplicações de laboratório sendo mais fácil de manusear que o par de eléctrodos separados. Os eléctrodos combinados mais recentes têm também um sensor de temperatura integrado útil na compensação automática de leituras de temperatura de diferentes amostras.

Indicadores de pH

Inúmeros processos químicos, dependem directamente do controle da concentração de iões H+ (pH) no meio reactivo, este controle pode ser feito por potenciómetros.

Para processos onde esta medida não seja adequada (uma reacção com reagentes tóxicos, por exemplo) substâncias químicas que forneçam indicação visual são de extrema utilidade, substâncias estas chamadas indicadores.

A primeira teoria sobre os indicadores, dita teoria iónica dos indicadores, é creditada a W. Ostwald (1894), tendo como base a teoria da dissociação electrolítica iónica dos indicadores. Segundo esta, os indicadores são bases ou ácidos fracos cuja cor das moléculas não-dissociadas difere da cor dos respectivos iões.


O comportamento destas moléculas pode ser resumido como:

Indicadores Ácidos: possuem hidrogénio (s) ionizável (eis) na estrutura, quando o meio está ácido , os hidrogénios do indicador são fortemente atraídos pelos grupos OH- (hidroxilo) para formarem água, e neste processo são liberados os aniões do indicador (que possuem coloração diferente da coloração da molécula).

Indicadores Básicos: possuem o grupo ionizável OH- (hidroxilo), portanto, em meio alcalino as moléculas do indicador "são mantidas" não-ionizadas, e em meio ácido os grupos hidroxilo são retirados das moléculas do indicador para a formação de água, neste processo são liberados os catiões (de coloração diferente da coloração da molécula). Fonte:http://www.profcupido.hpg.ig.com.br/ph_e_poh.htm

sábado, 13 de outubro de 2007

Termopar

O que é um Termopar?




Os termopares são os sensores de temperatura preferidos nas aplicações industriais, seja pela sua robustez, seja pela simplicidade de operação. Entretanto, para que as medições de temperatura com termo par sejam significativas e confiáveis, é fundamental conhecer não somente os princípios básicos de operação, como também as condições que o usuário deve proporcionar para que esses princípios sejam válidos.

A maioria dos princípios básicos da termometria de termopares já eram conhecidos por volta de 1900, mas só recentemente tornou-se clara a verdadeira fonte do potencial termoeléctrico. O termopar é um transdutor que compreende dois pedaços de fios dissimilares, unidos em uma das extremidades.

Como funciona um Termo par?

Efeito de Seebeck

O circuito de um termopar é ilustrado na Fig. 1. Tanto a junção de medição (ou junta quente) quanto a junção de referência (ou junta fria) estão em ambientes isotérmicos (de temperatura constante), cada uma numa temperatura diferente.
A tensão de circuito aberto através da junção de referência é a chamada tensão de Seebeck e aumenta à medida que a diferença de temperatura entre as junções aumenta. Embora o efeito de Seebeck seja muito fácil de ser medido e demonstrado, os físicos levaram um grande tempo para provar como o efeito de Seebeck funciona. Parte do problema reside no fato de que a tensão de Seebeck somente é observada em um circuito completo que envolva pelo menos dois tipos de fios. Entretanto, os físicos conseguiram demonstrar que o efeito de Seebeck ocorre para qualquer par de pontos que não estejam à mesma temperatura, em qualquer parte de um fio condutor eléctrico. Isso significa que, embora uma tensão de Seebeck possa ser atribuída a um único fio metálico, na prática ela só é observada com dois fios diferentes. A tensão de Seebeck surge de um gradiente de temperatura é uma propriedade material do fio e não depende de uma junção ou da presença de outros fios no circuito. O termopar, que opera sob o efeito Seebeck é, portanto, diferente da maioria dos outros sensores de temperatura uma vez que sua saída não está directamente relacionada à temperatura, mas sim ao gradiente de temperatura, ou seja, da diferença de temperatura ao longo do fio termopar. Assim sendo, é fundamental que os fios usados para fabricação do termopar sejam homogéneos em toda sua extensão do termopar, ou seja, tenham o mesmo coeficiente de Seebeck. E aqui é importante lembrar que o termopar é “tudo aquilo” que está entre a junção de medição e a junção de referência, incluindo os cabos de extensão ou compensação. Porções não homogéneas que porventura sejam submetidas a gradientes de temperatura, contribuirão para a tensão de Seebeck produzida e causarão erros na temperatura indicada. A palavra “homogéneo” implica que cada parte do fio tem uma condição idêntica, tanto física quanto quimicamente. As não homogeneidades produzidas pela exposição do termo par à temperatura do processo são a causa principal da deriva dos termo pares dom o uso. Um exemplo típico de zonas naturalmente não homogéneas são as emendas que se fazem entre o termo par e o cabo de extensão. As junções devem ser mantidas em ambiente isotérmico. Gradiente de temperatura zero significa tensão zero.
A parte mais complexa do circuito é o voltímetro e para remover sua contribuição termoeléctrica
à medição, ele também deve ser mantido numa condição isotérmica. Como os efeitos termoeléctricos são a maior fonte de erro nos voltímetros, a maioria é projectada de modo a minimizá-los. Por exemplo, são usados terminais de ligação de latão mas deve-se tomar todo o cuidado para evitar mudanças rápidas na temperatura ambiente.


Tipos de Termopares

Existem três categorias de tipos de termo pares: termopares padronizados de metal nobre (R, S , B), termopares padronizados de metal base (K, J, N, E, T) e termopares não definidos por letras. Na prática a distinção entre “base” e “nobre” é que metais nobres contêm platina e metais base contêm níquel.
As aplicações para os termopares são as mais variadas possíveis, tendo como principal limite a tolerância do processo que se vai medir. Para a medição de temperaturas acima de 500 °C, eles são a única escolha quando se fala em termómetros de contacto.


B - Oxidante, inerte, vácuo Evitar contacto com metal. Mais adequado para 1700 por períodos curtos alta temperatura. Possui tensão baixa à temperatura ambiente.
E - Oxidante, inerte Bom para temperatura abaixo de zero. 870. Maior tensão dos termopares comuns
J - Oxidante, inerte, redutor em vácuo parcial O ferro oxida rapidamente 760
K - Oxidante, inerte Sujeito à “green rot” em algumas atmosferas 1260
N - Oxidante, inerte Mais estável que o tipo K, em altas temperaturas 1260
R & S - Oxidante, inerte Evitar contacto com metal 1400
T - Oxidante, inerte, redutor em vácuo parcial Temperaturas abaixo de zero. Tolera unidade 370


Modelo de Medição

Existe uma variedade de meios em que o termopar pode ser incorporado como um sensor capaz de medir temperatura de um sistema físico. Alguns detalhes da sua instalação são fundamentais para garantir a correcta indicação da
temperatura:
a) É necessário garantir que a junção de medição esteja numa condição isotérmica, daí a importância de
imergir o termopar a uma profundidade adequada (grosseiramente entre 5 e 15 vezes seu diâmetro externo– incluindo as protecções).
b) Pelo fato de o transdutor responder a um gradiente de temperatura, ele deve ser conectado a dois sistemas físicos em duas temperaturas diferentes.
c) A junção de referência deve ser isotérmica para propiciar uma temperatura conhecida e para auxiliar na obtenção de uma interface do sinal, que isola o sensor da instrumentação.

fontes:wikipédia e www.ceramicaindustrial.org.br

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O Soro Fisiológico



Soro fisiológico é uma solução isotónica em relação aos líquidos corporais que contem 0,9%, em massa, de NaCl em água destilada, ou seja, cada 100mL da solução aquosa contém 0,9 gramas do sal.
100 mL de soro fisiológico contem 0,354 gramas de Na+ e 0,546 gramas de Cl-, com
pH = 6,0




Usos
Higienização nasal : para pacientes com
resfriados, gripes ou com sintomas alérgicos.
Desidratação: para reposição de
iões de sódio e cloro.
Limpeza de
ferimentos
Limpeza de
lentes de contacto
Em preparados para
microscopia

Deve ser usado frio e devidamente esterilizado, portanto, deve ser guardado em geladeira. Deve ser considerado como um medicamento, portanto, só deve ser usado sob prescrição médica.


Precauções
Alguns soros fisiológicos contêm aditivos e por esse motivo não podem ser utilizados em oftalmologia.

fonte:wikipédia

Sobre o Soro Fisiológico...

Higienização nasal previne crises alérgicas

Uso constante de soro fisiológico ajuda a descongestionar as vias aéreas superiores. Uma opção segura é a utilização do soro formulado em condições estéreis.Pacientes alérgicos, mais sensíveis às mudanças bruscas de temperatura (típicas do Outono), devem fazer higienização nasal com soro fisiológico diariamente, várias vezes por dia, mesmo quando não estão doentes (em crise). Esta é uma das recomendações dos médicos especialistas em alergia, os chamados alergologistas, além do controle ambiental (manter a casa o mais limpa possível para impedir a acção dos alérgenos, os causadores da alergia). Segundo eles, a higienização previne as crises alérgicas, pois ajuda a descongestionar as vias aéreas superiores, tornando o nariz livre de impurezas que normalmente irritam a mucosa, fazem o paciente espirrar e iniciar o processo alérgico. E toda a mãe de paciente com alergia sabe que esse processo pode culminar em uma crise, que pode se alongar durante semanas e prejudicar sensivelmente a qualidade de vida dos seus filhinhos ou filhinhas.

fonte:wikipédia